Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), neurose cardiovascular
Será que a personalidade de uma pessoa pode gerar uma doença? Alguns autores dizem que sim. Confira uma das teorias para a gênese da Hipertensão Arterial, essa patologia tão prevalente e causadora de morbidade e mortalidade.
No Brasil não existem estudos de prevalência da hipertensão arterial que analisem todo território nacional. Estima-se que a prevalência de HAS seja de 20% da população adulta (Socesp, 2000).Alguns autores sustentam a hipertensão arterial como uma doença da moderna civilização, na qual a urbanização e conseqüente aglomeração, a perda dos laços familiares e a competitividade são fatores de estresse a ela relacionados. Miller de Paiva (1994) classifica a HAS como neurose cardiovascular. Donnison (1934) examinou 1.000 nativos africanos de 15 a 80 anos e só encontrou um indivíduo hipertenso, porém em boas condições de saúde contrastando com a prevalência em indivíduos civilizados nos quais a grande tensão diária da vida moderna exerce efeito danoso sobre a fisiologia individual. Diversas experiências com cobaias em aglomerações e isoladas demonstraram o aumento da pressão arterial na primeira situação (Henry e Cassel, 1969), assim como foi constatado níveis tensionais elevados em presidiários que compartilhavam celas com outros indivíduos (D´Atri, 1981;Carvalho, 1987).
A regulação da pressão arterial (PA) é uma tarefa adaptativa, daí subentende-se o importante papel do SNC nessa regulação, pois não só coordena o conjunto de órgãos e aparelhos que encarrega-se da regulação como processa as informações vindas do ambiente que vão determinar os ajustes necessários na PA. Postula-se que o indivíduo possui uma hipersensibilidade genética do sistema regulador da PA e em presença de médias e altas quantidades de sal e/ou estresse, responderia hipertensivamente. Para alguns autores, não haveria necessidade de predisposição orgânica, bastando que houvesse uma ação intensa e continuada dos fatores ambientais para o desenvolvimento da HAS (Melo Filho, 1992).
No Brasil não existem estudos de prevalência da hipertensão arterial que analisem todo território nacional. Estima-se que a prevalência de HAS seja de 20% da população adulta (Socesp, 2000).Alguns autores sustentam a hipertensão arterial como uma doença da moderna civilização, na qual a urbanização e conseqüente aglomeração, a perda dos laços familiares e a competitividade são fatores de estresse a ela relacionados. Miller de Paiva (1994) classifica a HAS como neurose cardiovascular. Donnison (1934) examinou 1.000 nativos africanos de 15 a 80 anos e só encontrou um indivíduo hipertenso, porém em boas condições de saúde contrastando com a prevalência em indivíduos civilizados nos quais a grande tensão diária da vida moderna exerce efeito danoso sobre a fisiologia individual. Diversas experiências com cobaias em aglomerações e isoladas demonstraram o aumento da pressão arterial na primeira situação (Henry e Cassel, 1969), assim como foi constatado níveis tensionais elevados em presidiários que compartilhavam celas com outros indivíduos (D´Atri, 1981;Carvalho, 1987).
A regulação da pressão arterial (PA) é uma tarefa adaptativa, daí subentende-se o importante papel do SNC nessa regulação, pois não só coordena o conjunto de órgãos e aparelhos que encarrega-se da regulação como processa as informações vindas do ambiente que vão determinar os ajustes necessários na PA. Postula-se que o indivíduo possui uma hipersensibilidade genética do sistema regulador da PA e em presença de médias e altas quantidades de sal e/ou estresse, responderia hipertensivamente. Para alguns autores, não haveria necessidade de predisposição orgânica, bastando que houvesse uma ação intensa e continuada dos fatores ambientais para o desenvolvimento da HAS (Melo Filho, 1992).
A correlação entre o estresse e HAS é variável de indivíduo para indivíduo, o que corrobora a idéia de que haja uma espécie de filtro (seu sistema de avaliação) através do qual as situações são vistas e avaliadas. Isso implica considerar na gênese do estresse não só fatores externos (situações estressantes) mas também sua personalidade, estrutura e conflitos intrapsíquicos do indivíduo (Melo Filho, 1992).
Franz Alexander (1954) foi um dos primeiros autores a correlacionar a HAS com um tipo de personalidade denominada hipertensiva, que se caracteriza por uma hostilidade reprimida cuja resposta seria a elevação dos níveis tensionais da PA. O hipertenso pode apresentar também um afeto depressivo, dependência dissimulada, passividade, sentimentos pessimistas e dificuldade para externar emoções. A detecção dessas características não justifica por si só a HAS mas revela a presença de um núcleo de tensão, este sim desencadeante ou mantenedor dos elevados níveis da PA. Foi verificada ainda a incidência significativa da influência dos pais de hipertensos cuja predominância de temperamento era a seguinte: preocupados, afobados e irritados, sendo que os filhos apresentavam essas mesmas características (Miller de Paiva, 1950).
Ao identificarmos o núcleo de tensão citado poderíamos otimizar a terapia dos pacientes que possuem HAS “rebelde” ao tratamento medicamentoso.
3 Comentários:
Esse ficou difícil pra mim...
By Luiz Roberto Lins Almeida, at setembro 04, 2005
a url acima nao colou entao estou colocando um novo post com o meu endereço. abraços Fernando
By Fernando, at setembro 29, 2005
oi boa noite....
estav lendo sua reportagem sobre HAS.Estou fazendo meu projeto de monografia sobre Has em jovens presidiários da minha cidade e gostaria de algo faalndo a respeito..pois estou tendo dificuldades em arrumar materias a respeito..
desde já conto com sua colaboração..
boa noite.
meu emIL ianesardinha_8@hotmail.com
By Anônimo, at agosto 19, 2008
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