Diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) e estado pré-clínicos
Quem deve fazer exames de rotina para o diagnóstico? Nos pacientes com DM tipo I não é necessário falar de rastreamento pois este é caracterizado por uma deficiência absoluta de insulina causada por destruição auto-imune em pacientes em geral com menos de 20 anos e os sintomas aparecem precocemente (poliúria-urinar várias vezes, polidpsia-sede intensa e emagrecimento- surge a polifagia pra tentar compensar). A herança é associada ao sistema HLA.
Já o DM tipo II tem predomínio em pacientes maiores de 40 anos, deficiência relativa+resistência a ação da insulina, indivíduos obesos e sedentários, herança poligênica. O rastreamento é recomendado após os 45 anos a cada 3 a 5 anos. Em idade mais precoces é realizado quando houver dois ou mais fatores de risco:
Fatores de risco:
Já o DM tipo II tem predomínio em pacientes maiores de 40 anos, deficiência relativa+resistência a ação da insulina, indivíduos obesos e sedentários, herança poligênica. O rastreamento é recomendado após os 45 anos a cada 3 a 5 anos. Em idade mais precoces é realizado quando houver dois ou mais fatores de risco:
Fatores de risco:
- idade maior que 45 anos
- IMC maior ou igual a 25 kg/m²
- Hipertensão Arterial Sistêmica
- DM gestacional
- insuficiência coronariana
- sedentarismo
- HDL baixo ou triglicérides alto
- história de DM na família (pais, filhos, irmãos)
- medicação hiperglicemiante (corticóides, beta-bloqueadores, tiazídicos)
- macrossomia ou abortos de repetição
Valores da glicemia no DM e estados pré-clínicos:
- glicemia de jejum alterada- a glicemia de jejum > 110 mg/dl e 126 mg/dl. Porém a glicemia após 2h da ingesta de 75 g de dextrosol é menor que 140 mg/dl
- Intolerância a glicose - jejum menor que 126mg/dl, glicemia após 2h da ingesta de 75 g de dextrosol entre 140 e 200 mg/dl
- DM – duas glicemias de jejum > 126 mg/dl ; > que 200 mg/dl após 2h da ingesta de dextrosol ou > 200 mg/dl em qualquer momento com sintomas (poliúria, polidpsia e emagrecimento)
Para saber mais sobre sugiro: http://ferresp.blogspot.com/2005/10/diabetes-mellitus-insulinodependente.html
A figura acima é um paciente com pé diabético infectado, teve que ser feita drenagem, amputação e rotação de retalho cutâneo.Referêmcia:Pé Diabético Cícero Fidelis.Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado.Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro
4 Comentários:
Este comentário foi removido pelo autor.
By Luiz Roberto Lins Almeida, at novembro 04, 2005
Muito bom post Vanessa, tudo que pudermos fazer para mantermos as pessoas alertas à essa patologia é bem vindo. Apesar de tudo não é um problema difícil de ser controlado, desde que seja diagnosticado em sua faze inicial. Abraços.
OBS, devo deixar o FARMACORPOTAL desatualizado essa semana, pois estou em viagem à capital matogrossense. Por isso a demora nos comentarios e a minha sumida do Pontos Cegos
By Fernando, at novembro 04, 2005
Fernando, boa viagem, espero que seja a passeio:) . Beto , escolhi a foto mais bonitinha ainda, cicatrizada e tudo de pé diabético.Um beijo
By Anônimo, at novembro 05, 2005
Vanessa você soube do 52 congresso brasileiro de anestesiologia que está sendo realisado em Goiania? Então, estou participando. Bjao, ahh, voltei de viagem e já estou atualizando o farmacoportal.
By Fernando, at novembro 12, 2005
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