Doação de órgãos

Há dez dias perdemos uma querida amiga-Jéssica, 25 anos- em um acidente de moto teve uma forma grave do traumatismo craniano- lesão axonal difusa e foi à óbito. Deixou muitas saudades e o dilema da doação de órgãos para a famíla, pois a morte foi primeiramente encefálica e posteiriormente parada cardiovascular. Jéssica perdeu sua vida e não doou seus órgãos. De doador com morte encefálica podemser doados a receptores distintos os seguintes órgãos: coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino. Tecidos: córneas, partes da pele não visíveis, ossos, tendões e veias.

No Brasil temos uma legislação bem definida e protocolos bem estabelecidos para assegurar a idoneidade da doação de órgãos. A definição de morte encefálica consiste da ausência de atividades cerebrais medidas por critérios clínicos , repetidos em seis horas e confirmado por exames como angiografia cerebral e médico neurologista. A equipe médica que receberá os órgãos não tem contato com os assistente do paciente que foi a óbito e existe um cadastro nacional em fila dos receptores. Doar é seguro e quando você tiver um parente na fila de transplante sonhará com um dia em que um doador aparecer.